Pre-loader

Dr. Manoel Lima

Especialista em Cirurgia Ginecológica

Por 5 anos, fui residente e passei meus dias dentro do centro cirúrgico e dos consultórios do maior hospital ginecológico do país, o Centro de Referência em Saúde da Mulher - Hospital Pérola Byington, onde pude aprender a tratar da melhor maneira as doenças que acometem os órgãos femininos, como Miomas, Endometriose e Ovários Policísticos.

AGENDE SUA CONSULTA

sorocaba melhor medico

Sou um médico apaixonado por cirurgia e pela medicina focada na otimização da saúde e prevenção de doenças.

Ver uma mulher que não consegue engravidar ou que sofre com cólicas constantes, se sentir melhor ou engravidar após o meu auxílio é o que mais me traz satisfação na minha profissão. Depois de anos sendo responsável pela equipe de Ginecologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e pela equipe de Laparoscopia do Hospital Vidas Alta Complexidade, hoje me dedico exclusivamente ao atendimento e tratamento das pacientes em meu consultório, local onde consigo oferecer o que há de melhor no tratamento das doenças ginecológicas.

MAIS ESPECIALIDADES

Minha História

Infância em Sorocaba

Sou sorocabano, e vivi no bairro de Santa Rosália até os 17 anos, quando fui fazer faculdade. Tive uma infância feliz, em que fui apaixonado por futebol, amigos e livros. Jogava futebol todos os dias e adorava, hábito que me tornou um palmeirense fanático até hoje. O sonho do menino brasileiro de ser jogador de futebol também esteve presente em mim, mas foi rapidamente deixado de lado quando percebi que não tinha a habilidade necessária. Aos 9 anos de idade, recebi de presente de aniversário um livro sobre detetives. Foi amor à primeira vista. Desde então, não passei um dia sequer sem um livro em minha cabeceira. A leitura foi sem dúvidas fundamental em minha vida, por estimular habilidades essenciais a um jovem estudante: capacidade de concentração, a curiosidade, a interpretação de texto. Estimulado por meus pais, gostava da escola e dos estudos. Gostava de saber, tinha curiosidade por aprender. Gostava de prova... não era lá muito estudioso, mas prestava atenção nas aulas e costumava tirar boas notas. Me orgulhava disso apenas secretamente, pois isso não era bem visto pelos amigos e outras crianças, e me assustava ser chamado de “nerd”, muitas vezes com tom pejorativo. Eu queria as duas coisas. Queria amigos, futebol, festas. E queria um boletim dos quais meus pais se orgulhassem. Foi então desde pequeno que comecei a tentar a desenvolver algo que busco diariamente até hoje: EQUILÍBRIO.

Juventude e Ingresso na Faculdade de Medicina

Conforme os anos foram passando, percebi que de nada adiantava ser um superaluno que só tira notas 10, se você é ressentido por estar sacrificando sua vida afetiva e pessoal por isso. Via amigos muito dedicados aos 14 anos estarem cansados de estudar aos 17, na véspera do vestibular. E percebi que minha vida social, que sempre acreditei que me atrapalharia na vida acadêmica, era na verdade um trunfo, pois me trazia descanso e paz mental para estudar. O foco no futuro deve ser intenso de segunda a sexta. Mas você só consegue estudar durante a semana, se tiver descansado adequadamente no final de semana. Essa foi uma das grandes lições e marcos da minha vida. E foi tentando equilibrar minhas diversas vontades que levei a maior parte da juventude, sempre estudando muito, mas tentando não deixar a vida social de lado. Fui aprovado para Medicina aos 17 anos em segundo lugar, em um vestibular com mais de 3 mil concorrentes.

Durante a faculdade, a história se repete. Um misto de um enorme sonho de ser um grande médico, balanceado por um adolescente do interior solto no Rio de Janeiro, com vontade de conhecer tudo, todos e viver experiências. Passei a morar sozinho, fiz amizades e laços incrivelmente fortes. Tentei surfar. Fiz mochilão. Fui a festas no topo da favela do Vidigal, e no Copacabana Palace. Fui presidente da comissão de formatura e me dediquei muito pra conseguir o melhor pra minha turma. Foram também tempos difíceis. Longe de casa e com dinheiro contado. A saúde do Rio de Janeiro sucateada, o Brasil em crise, a faculdade com dificuldades, com greve de professores. Senti o sonho de ser um grande médico se afastar muitas vezes.

Busca pela Excelência e Estágio nos Melhores Hospitais do Rio de Janeiro

Me aproveitei da minha facilidade com provas para ser aprovado nos estágios dos melhores hospitais da Rede D’OR do Rio de Janeiro. Trabalhei em Unidades de Terapia Intensiva, com pacientes Cardiológicos e Neurológicos à beira da morte. Achava que queria salvar vidas, desses pacientes mais complexos, com doenças no coração e no cérebro. Mas percebi, sinceramente, que não era bom o suficiente. Estava acostumado a me sentir inteligente, mas nesse momento percebi que ali tinham médicos que estudavam mais do que eu. E tentei estudar mais. Mas não dava certo. Eles continuavam tratando melhor os pacientes difíceis do que eu. E eu odiava sentir que eles eram melhores que eu. Tentei estudar mais, mas percebi que não conseguia, porque não gostava tanto assim. No fundo eu não tinha tanta vontade de ajudar aqueles pacientes muito idosos e à beira da morte. Algo dentro de mim me dizia que aquilo não era vida. Que eles podiam até sair vivos, mas não iam nunca sair da cama. E, inconscientemente, eu não tinha vontade de estudar e de trabalhar para ajudá-los. Percebi que aquilo não era pra mim. Se não era pra dar o máximo, se não era para fazer o bem, não me interessava. Larguei todos os estágios. Estava em crise sobre qual especialidade escolher. Não queria algo muito específico, que só tratasse de uma determinada doença ou órgão. Queria ser Médico, com M maiúsculo, entender o corpo todo, e melhorar os pacientes como um todo.

Vocação para Ginecologia

Foi então que, em uma tarde de segunda-feira, estava atendendo no pronto-socorro do hospital e a fila estava enorme. Via na tela do computador pacientes e mais pacientes para atender. Respirei fundo, tentei controlar o stress decorrente da sobrecarga de trabalho, e continuei a atender. Foi quando percebi inconscientemente que na última hora de atendimento eu só tinha chamado mulheres. Estava pulando todos os homens da fila, deixando pros outros atenderem, e eu só chamava mulheres. Não liguei pra aquilo... corrigi, voltei a chamar homens e segui até o fim do dia. Mas, chegando em casa, comecei a raciocinar sobre o que havia acontecido, e percebi que eu realmente não queria atender nenhum homem. Me agradavam as mulheres, elas costumam ser mais leves...quando felizes, deixam isso transparecer, são mais abertas que os homens. E quando chateadas elas costumam ser educadas, e tentar uma resolução. Aquilo era naturalmente compatível comigo. E aí percebi a beleza da Ginecologia. Tratar e acompanhar uma mulher desde sua primeira menstruação até a terceira idade. Acompanhar todas fases de sua vida, fazer a prevenção de doenças, otimizar a saúde, realizar cirurgias, exames. Era uma especialidade completa. Me preenchia em todos os quesitos. Para completar, no último ano de faculdade me candidatei e fui selecionado para um trabalho voluntário como médico na África, na Tanzânia. Chegando lá, logo no primeiro dia, por sorteio, me designaram para trabalhar na parte de saúde da mulher, cuidando da vacinação e do tratamento de mulheres com Doenças Sexualmente Transmissíveis e HIV. Não tinha jeito, seria Ginecologista.

Especialização em Cirurgia Ginecológica em São Paulo no Centro de Referência em Saúde da Mulher - Hospital Pérola Byington

Terminei a faculdade com a oitava maior média geral entre 196 alunos. Fui aprovado para residência médica na Escola Paulista de Medicina, a UNIFESP e em primeiro lugar no Centro de Referência em Saúde da Mulher- Hospital Pérola Byington, o hospital mais concorrido do país na minha especialidade. Me mudei para São Paulo para estudar e trabalhar no Pérola, o maior hospital ginecológico da América Latina. Eram mais de 11 andares só de mulheres com doenças ginecológicas internadas. Passei 5 anos lá, onde me especializei em cirurgia ginecológica. Eram filas e filas de pacientes com Endometriose, Miomas, Ovários Policísticos, Menopausa, Câncer...morava exatamente em frente ao prédio do hospital, e foram os 5 anos mais intensos da minha vida. Noites e noites acordado no hospital. Mais de 120 horas de trabalho por semana. Foi duro, não foi fácil. Quem não é da área médica não tem muita noção do teste de fogo que é. Muita coisa no ensino médico ainda precisa ser melhorada. Como em muitas outras profissões, a relação entre os estagiários e os superiores muitas vezes não é saudável. Mas não reclamo de nada, aprendi muito. Eu queria muito estar ali, e isso era suficiente. É como dizem... “Mar calmo não faz bom marinheiro”. Eu estava no melhor hospital, e agradecia a todo instante por estar aprendendo Ginecologia com os melhores médicos do país.

Especialização no Hospital Israelita Albert Einstein e Foco no Consultório

Então eu tinha acabado minha formação. Foram 11 anos no total. 6 anos de Medicina, 3 anos de residência em Ginecologia, e 2 anos de Cirurgia Minimamente Invasiva e a pós-graduação pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Me sentia apto a trabalhar e ajudar as mulheres a engravidar, ou a se sentir livre de dores pélvicas. Ofertas profissionais começaram a aparecer, mas logo percebi que se as aceitasse, iria fincar meus pés em São Paulo e de lá não sairia. Foi quando decidi largar tudo e voltar pra minha cidade. Um desejo visceral muito forte me chamava de volta. Era responsável pelas cirurgias ginecológicas por Laparoscopia do Hospital Vidas Alta Complexidade quando fui convidado para ser chefe da equipe de Ginecologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Aceitei honrado o convite para coordenar um dos maiores centro de saúde do país e hospital-escola dos alunos da PUC/SP. Vivi 3 anos intensos e do qual tenho saudade e orgulho das conquistas e lutas, mas algumas questões estruturais e burocráticas do SUS passaram a me incomodar demais e decidi me desligar dos empregos e focar integralmente no atendimento das pacientes que buscam ajuda em meu consultório. É lá que consigo tratar a mulher desde a primeira consulta até o dia da alta, tentando atingir a excelência e uma experiência agradável para a paciente em todas as etapas. Foi buscando o melhor disponível para o tratamento das pacientes que a cirurgia robótica entrou em minha vida e na Medicina. É uma ferramenta fantástica, com câmera de alta resolução, em 3 dimensões, e pinças extremamente precisas que oferecem um benefício indescritível para a paciente em cirurgias complexas. Hoje, divido minha rotina entre cirurgias e consultório, focando em um olhar integral e personalizado sobre todos os apectos da vida da mulher, o que deixa muito realizado. Ainda tenho minhas várias ambições, mas o coração já está calmo e a mente mais paciente, pois cheguei aonde sonhei chegar mais de uma década atrás.

  Voltar